Os exossomos e o PDRN (polidesoxirribonucleotídeo) têm conquistado espaço na medicina regenerativa, inicialmente aplicados em tratamentos estéticos faciais e corporais.
Atualmente, esses agentes bioativos são incorporados em protocolos de rejuvenescimento íntimo, oferecendo benefícios que vão além da estética, promovendo saúde, bem-estar e funcionalidade feminina.
Os exossomos, pequenas vesículas derivadas de células-tronco, e o PDRN, obtido a partir do DNA de salmão, atuam na regeneração celular, estimulando a produção de colágeno, melhorando a elasticidade e a vascularização dos tecidos. Quando aplicados na região íntima feminina, esses compostos podem aliviar sintomas de atrofia vaginal, melhorar a lubrificação e a sensibilidade sexual, além de promover o rejuvenescimento da mucosa vaginal.
Embora os procedimentos estejam ganhando popularidade, é fundamental que sejam realizados sob orientação médica especializada. Protocolos individualizados garantem segurança, eficácia e resultados consistentes, respeitando as necessidades de cada paciente.
Dr. Guilherme Henrique dos Santos, ginecologista da Onne Clinic (RJ):
- Quais são os principais benefícios do uso de exossomos e PDRN na ginecologia regenerativa?
Tanto os exossomos como o PDRN tem um grande potencial de renovação celular e poder de regeneração dos tecidos. Quando eles são associados a tecnologias como laser e radiofrequência, potencializamos os resultados.
- Como esses tratamentos podem auxiliar mulheres que enfrentam sintomas de atrofia vaginal ou disfunção sexual?
Pelo poder de regeneração e renovação celular, esses tratamentos, quando associados, promovem melhora da lubrificação, vascularização dos tecidos e melhora da dor na relação sexual
- Quais cuidados as pacientes devem ter ao considerar esses procedimentos?
Primeiro a paciente precisa passar com um médico especializado e saber qual a melhor indicação de tratamento do caso dela e se os procedimentos da ginecologia regenerativa são indicados.
- Há contraindicações específicas para o uso de exossomos e PDRN na região íntima feminina?
São produtos que, no Brasil, não podem ser injetados porque ainda aguardam autorização dos órgãos públicos, mas podem ser utilizados como drug delivery e em cosméticos manipulados segundo orientação médica